Há um mês cumprindo o calendário do Gauchão 2021, o São Luiz precisa conciliar treinos e jogos com longas horas na estrada: muita quilometragem para se preparar, treinar, jogar e, claro, descansar no meio disso tudo. Essa maratona acaba por gerar um desgaste natural no elenco e se apresenta como um desafio a mais para a Comissão Técnica, já que a dosagem de treinos táticos, técnicos e físicos, mais o descanso para recuperação precisa ser milimetricamente pensado e calculado.
Só até aqui, nestas sete rodadas já disputadas, a equipe viajou cerca de 3,5 mil quilômetros. Joga em Passo Fundo nesta quarta, às 22h, contra o Grêmio, depois volta para Ijuí e domingo já tem novo compromisso em Porto Alegre, contra o São José. Esse roteiro já soma mais algumas centenas de quilômetros na soma total. Depois tem mais uma ida a Pelotas, para o enfrentamento com o Brasil e a primeira fase será encerrada em casa, contra o Aimoré.
Segundo o preparador físico do São Luiz, Anderson de Lazari, o Kuki, uma das principais preocupações é justamente este desgaste.
“Toda essa maratona aumenta a possibilidade de lesões, por mais que a carga de treinos seja controlada e personalizada, é extremamente preocupante esta sequência, além disso acaba também afetando o rendimento deles em campo. Outra questão são as viagens à noite, pois na estrada, viajando é mais difícil de descansar para recuperar. De qualquer forma estamos trabalhando para chegarmos a reta final da competição”, salienta.